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A Especialidade

A cirurgia de cabeça e pescoço é uma especialidade cirúrgica que trata principalmente dos tumores benignos e malignos da região da face, fossas nasais, seios paranasais, boca, faringe, laringe, tireoide, glândulas salivares, dos tecidos moles do pescoço, da paratireoide e tumores do couro cabeludo.

A área de trabalho do cirurgião de cabeça e pescoço não abrange os tumores ou doenças do cérebro e outras áreas do sistema nervoso central nem as da coluna cervical.

A especialidade é regulamentada e reconhecida pela associação médica brasileira e possui uma área de atuação (subespecialidade) denominada cirurgia cranio-maxilo-facial, que trata especificamente das doenças do esqueleto cranio-facial.

Dentre os procedimentos diagnósticos realizados pelo cirurgião de cabeça e pescoço destacamos a faringolaringoscopia, realizada para examinar, avaliar e, eventualmente biopsiar, lesões da laringe e faringe.

Dentre as cirurgias mais comumente realizadas pela especialidade podemos citar as tireoidectomias, traqueostomias, cirurgias de glândulas salivares (parótida, submandibular), tumores da boca e da laringe.

A formação do cirurgião de cabeça e pescoço é realizada nos centros formadores e tem duração de dois anos, com pré-requisito de formação em cirurgia geral, conforme a normatização da comissão nacional de residência médica. (Fonte Site SBCCP)
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Cirurgia da Tireoide

Consiste na retirada parcial ou total da glândula tireoide por doença benigna ou maligna (câncer). Essa cirurgia exige perícia e técnica do cirurgião em virtude da manipulação do nervo laringeo recorrente, do nervo laringeo superior e também das glândulas paratireoides responsáveis pela regulação do cálcio no organismo. A cirurgia pode acarretar alterações na voz, na deglutição e na reposição do cálcio de forma temporária ou permanente. Logo, tal procedimento cirúrgico deve ser realizado por um cirurgião habilitado e experiente para reduzir as chances de sequelas temporárias ou permanentes. Atualmente, é a cirurgia cervical mais frequente no mundo.
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Microcirurgia de Laringe

Consiste na retirada de lesões benignas e malignas das pregas vocais, por via oral. Tal procedimento evita longa permanência no hospital, traqueostomias e uso de sondas para alimentação no tratamento do câncer de laringe de fase inicial. Atualmente, o uso de lasers na ressecção de neoplasias iniciais de laringe tem sido amplamente utilizado.
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Nódulos Cervicais

Os nódulos cervicais (linfonodos) podem ser decorrentes de processos inflamatórios, infeciosos ou neoplásicos (câncer). A linfadenectomia tem como objetivo retirar linfonodos com alta suspeição de neoplasia ou metástases de câncer no pescoço. Pode ser realizada de forma profilática ou curativa. O câncer de tireoide, boca, garganta, laringe e pele na região de cabeça e pescoço pode gerar metástases em linfonodos do pescoço.
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Cistos Cervicais

Os cistos branquial e tireoglosso são cistos congênitos na região do pescoço que podem se manifestar tanto na infância quanto ao longo da vida adulta. O seu tratamento é cirúrgico, tendo resolução completa na maioria dos casos.
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Câncer de Boca, Orofaringe e Laringe

O câncer de boca inicia com lesões leucoplasicas (esbranquicadas) na cavidade oral, podendo evoluir para grandes lesões de aspecto necrótico, causando intensa dor. Tais lesões podem ser encontradas nos lábios, língua, assoalho bucal, palato duro e mandíbula. O câncer de boca tem estreita relação com o tabagismo. Seu tratamento é cirúrgico, podendo ser complementado com radioterapia associada ou não com quimioterapia em casos mais avançados.

As neoplasia de orofaringe tem estreita relação com o hábito tabágico, como também com a infecção pelo HPV. Seus sintomas podem se manifestar com dor e dificuldade para engolir. O tratamento deve ser individualizado conforme a região anatômica e status clínico do paciente, incluindo a cirurgia, radioterapia e quimioterapia como modalidades terapêuticas.

As neoplasias de laringe se manifestam com rouquidão e/ou dificuldade para engolir. Sua causa está principalmente associada ao tabagismo. O tratamento é individualizado conforme a fase do tumor (inicial ou avançada) e sitio anatômico (supra-glote, glote, infra-glote), sendo usada a cirurgia, a radioterapia associada ou não com quimioterapia, como opções de tratamento.
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Câncer de Pele

A neoplasia de pele é a mais comum no mundo todo e tem uma alta incidência no sul do Brasil. A retirada desse câncer pode exigir o uso de enxertos, retalhos pediculados e retalhos microcirúrgicos conforme o tamanho e necessidade de reconstrução do defeito cirúrgico. Lesões pequenas no rosto e no pescoço podem ser retiradas sob anestesia local.
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Glândulas Salivares

São divididas em glândulas salivares menores e maiores. Geralmente, as nodulações nessas glândulas produtoras de saliva são geralmente percebidas nas maiores (parótida e submandibular). A retirada da glândula parótida, devido a um tumor, exige perícia e técnica do cirurgião em virtude da manipulação do nervo facial e seus ramos, podendo causar paralisia transitória da face, como permanente em caso de lesão do nervo facial.